quinta-feira, 10 de setembro de 2015

20/09/1799
                                                             A FASE DO TERROR
A Fase do Terror, foi a fase mais violenta e radical da Revolução Francesa. Iniciou em setembro de 1792, com o massacre de centenas de monarquistas que estavam presos. O massacre foi comandado pelos jacobinos, pequenos comerciantes e profissionais liberais.
Em 1792 os jacobinos lideraram uma revolta que tirou Luis XVI do trono e demitiu todos os ministros da França.
Os jacobinos usaram o poder para declarar o rei Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta culpados por traição e os condenou à execução na forca. Reagiam com violência, pois acreditavam que para tal revolução, era necessário eliminar todos os que se opunham à suas regras.
Estas medidas tão radicais despertaram uma grande revolta, violenta dos girondinos, alta burguesia, contra os jacobinos e começaram à perseguir, prender e assassinar vários jacobinos.
Maximilien Robespierre que defendia as mudanças radicais, liderou os radicais em 1792 junto de Danton e Marat.
Em 1794, Maximilien e seu grupo perderam o apoio dos jacobinos devido à extrema violência adotada por eles. Sem o apoio militar dos jacobinos, foram dominados pelos girondinos. Maximilien foi preso e executado na guilhotina em 28 de julho de 1794 e assim encerrou a Fase do Terror.

Aqui estão pintura de alguns dos principais representantes dessa revolução

Conheça o rei Luis XVI (1754-1793)

A rainha Maria Antonieta (1755-1793)

Maximilien Robespierre (1758-1794)

Napoleão Bonaparte (1769-1821)



quarta-feira, 9 de setembro de 2015

                                                                  FRANÇA EM 1789 
- 2/04/1799
                               
Queda da Bastilha (14/07/1789)
A França, hoje, no século XVIII, é uma era de extrema injustiça social. O Terceiro Estado é formado pelos trabalhadores urbanos, camponeses e a pequena burguesia comercial. Os impostos são pagos somente para manter os luxos da nobreza pela parte humilde da sociedade.
Um país absolutista, o que não surpreende pois países como Inglaterra, Portugal, Espanha e Rússia adotam este regime, e hierarquizada. No topo da pirâmide social, primeiro estado, está o alto clero, o Papa, Bispos, Cardeais e Abades, o baixo clero, Sacerdotes Pobres e segundo estado, a nobreza formada pelo rei, sua família, condes, duques, marqueses e outros nobres que vivem de banquetes e muito luxo na corte. A base da sociedade é formada por pessoas do terceiro estado, humildes como os trabalhadores, camponeses e a burguesia que, de acordo com o que descobrimos, sustentam toda a sociedade com seu trabalho e com o pagamento de altos impostos. O pior é que a condição de vida dos desempregados que aumentam em larga escala é precária.
A vida dos trabalhadores e camponeses é de extrema miséria, no entanto, desejavam melhorias na qualidade de vida e de trabalho.
A burguesia, apesar de ter uma condição social melhor, deseja uma participação política maior e mais liberdade econômica em seu trabalho. E está ocorrendo uma "rebelião" do povo contra o poder do governo a monarquia comandada pelo rei Luis XVI.
Conhecidos como os Revolucionários, foram às ruas com o objetivo de tomar o poder. Seu primeiro alvo foi a Bastilha. A Queda da Bastilha no dia 14 de julho de 1789 marcou o início do processo revolucionário, pois a prisão política é o símbolo da monarquia francesa.
Os funcionários possuem o lema "Liberdade, Igualdade e Fraternidade", pois ele resume muito bem os desejos do terceiro estado.
Entre os anos 1789-1791, a Assembléia Constituinte cancelou todos os direitos feudais que existiam e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Tal documento em que constavam avanços sociais garantindo os direitos iguais aos cidadãos, além de maior participação política para o povo.
Durante este período, grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real foi capturada enquanto tentava fugir do país. No dia 21 de janeiro de 1793, o rei Luis XVI foi executado e meses depois sua esposa foi morta no dia 16 de outubro de 1793.O clero não saiu impune, os bens da Igreja foram confiscados e continuam sendo. 
Mais informações na próxima carta.